Rotina

7h30. "Agendar os Freelas", diz o despertador. Ativo o botão soneca, rolo para o lado. 7h35. "Anda logo", diz a etiqueta do alarme. Respiro fundo. Levanto da cama. Me arrumo. Com toda a paciência do mundo, escolho a roupa com que irei trabalhar. Não gostei, troco. Troco a blusa. O tênis não ficou bom, vou colocar outro. Hum, não tá bom. Chega, vai assim mesmo. Como meu sagrado sucrilhos. Agendo os freelas entre uma colherada e outra. 8h20. Subo para o metrô torcendo mentalmente para que ele esteja menos cheio. Chácara Klabin, entra mais três. Ana Rosa, sai 30. Consigo um lugarzinho para sentar. Paraíso. Brigadeiro. Trianon MASP. Epa, é aqui. Pela saída da Pamplona? Da FIESP? Ah, qualquer uma, vou pela escada rolante. Saída errada. Espero 15 horas para atravessar a Paulista. Passo o crachá. Subo 22 andares. Passo a digital, entro na sala e trabalho. O ponto alto do meu dia é meu trabalho. Dou risada, sou produtiva, faço um texto aqui, outro aco